Aquí a arte fluiiiiiiiiiiiiii na mente da gente!

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Cáceres, mato grosso, Brazil
Cientista em estado de germinação.

sábado, 13 de março de 2010

QUARTOS DE CRIANÇAS

TEMA MORANGUINHO

ENCOMENDAS DE QUARTOS PARA CRIANÇAS E PAINÉIS DE IGREJAS E BATISTÉRIOS

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terça-feira, 9 de março de 2010

Depois de algum tempo voc�aprende que esse texto N�O �de Shakespeare � 1001 Gatos de Schr�dinger

Este texto é na verdade de uma escritora norte-americana chamada Veronica Shoffstall e figura em um dos seus livros de auto-ajuda. Conheço várias pessoas que “amam” Shakespeare e o texto de Shoffstall é a única coisa dele que tiveram contato com excessão das adaptações cinematográficas.

Pintura nas pedras, alguns trabalhos que abordam animais, suportes para segurar portas.

Reflexão muito boa, apresentado ao 3º ano da Escola Estadual Frei Ambrósio

O Menestrel - Willian Shakespeare


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

A IPECA POAIA

A região do Barra dos Bugres incluindo Cáceres sempre foi maior produtora da Ipecacuanha (Ipeca) ou Poaia, cujo nome científico Cephaelis Ipecacuanha, rubiácea preciosa que se encontra nessa região chamada Guaraés.

Dizem que a sua descoberta se deve a um cão que acompanhava uma tropa bororó, que, toda vez que era atacado do estômago, vômitos, etc. embrenhava-se na mata, catava as raízes da planta e as comia. O vômito limpava-lhe o estômago e ele se tornava sadio e lépido como antes.

Durante e após as cheias dos rios, era comum as águas se tornarem lamacentas, turvas e causarem mal ao estômago e intestino de quem as sorvia.

O pajé bororó distribuiu a planta para a tribo que, desde então, desse modo se livrou dos males de estômago e dos intestinos, causados pela enxurrada.

As propriedades da poaia foram logo estudadas nos Laboratórios da Inglaterra e França; e muitas toneladas, em sacolas enormes de lona contendo essa planta, foram para lá remetidas. Estas sacolas foram substituídas, mais tarde por sacolas de algodão ou aniagem.

O caule desta planta tem uma parte subterrânea e a outra se eleva, coisa de palmo e meio; pequeninas flores se transformam em minúsculos frutos roxos de sabor adocicado e produzem vômitos a sua ingestão.

Tem como princípio ativo a emetina, mas, a sua raiz contém: cera, goma, matéria gorda, amido, indícios de ácido tânico e contém outras propriedades medicinais. É uma planta poderosa.

E, como não poderá deixar de ser, atraia a cobiça daqueles que desejavam fazer fortuna rápido.

Isto aconteceu no começo do século. A ovelha negra de uma família de almirante, e de generais, pertencentes à melhor sociedade do Rio de Janeiro, veio dar com os costados em Cuiabá, no posto de Cadete.

Diga-se de passagem que este posto, agraciava o vale investido com um bom vencimento e as regalias de um alferes ou de primeiro tenente. Estas regalias se equiparavam às de qualquer oficial de carreira.

A notícia de diamantes e ouro à flor da terra e o vedetismo da ipeca na Europa, com suas evidentes propriedades medicinais, chegaram aos ouvidos do nosso militar, doido por adquirir fortuna fácil.

Logo ao chegar a Cuiabá, tomou-se de encantos por uma menina-moça (11 anos e meio); mais menina que moça. Casaram. O nosso herói comprou uma mula.

Munia-se de um sapicuá de matula: paçoca de carne seca com farinha; bananas.

Acomodou a mulher na garupa e zarpou para a Mata da Poaia.

Inexperiente da vida sertaneja, a viagem lhes tornou fascinante pelas surpresas do inesperado. Mas, penosa também pelas surpresas da vida da mata.

Os pios dolentes da jaó, foram tomados como apelos plangentes de almas penadas: o que os fez, muitas vezes, acelerar a montaria. Ainda não portavam sequer, um cantil com água. Acossados pela sede, foram beber à porta de um rancho. Ali os receberam pessoas com orelhas crescidas, nariz ferido e pés escalavrados. Eram leprosos. Agradeceram, desculparam-se pelo equívoco e foram alojar-se em plena mata.

Após muitos percalços chegaram a Brotas. Arrumar pequena expedição para desbravar a mata, não foi difícil. Mas, nosso herói ignorava completamente a lei da selva.

Tudo se faz, porém com a devia licença das tribos adjacentes. Por isso ou por falta deste entendimento, quando voltaram ao acampamento, encontraram uma flecha fincada à porta do rancho. Sinal de que os índios estavam muitos zangados, por alguma grave infração.

O nosso cadete não tomou conhecimento disto. E, no dia seguinte, ao retornarem das explorações, encontraram uma segunda flecha fincada mais próxima ao rancho. Sinal indiscutível de um próximo assalto dos índios que não fazem uma terceiro aviso.

Nosso herói e jovem esposa, abandonaram a colheita da poaia e desceram o rio no maior silêncio para evitar um ataque da tribo local.

Até que os índios foram condescendentes e isto ocorreu mais de uma semana após o seu acampamento.

Enquanto o marido se embrenhava na mata, levando um pequeno séquito, a jovem esposa permanecia no rancho, preparando a bóia para os desbravadores.

Eis que numa dessas tardes, ela escutou um urro tremendo, que a fez aterrar-se, sem saber o que poderia acontecer.

Relanceou os olhos ao redor de si, e, como esconderijo, só viu uma bruaca (bolsão) de couro, pendurada na viga do teto do rancho.

Não vacilou, e nela se escondeu. Tremendo, no seu esconderijo, sentia os passos do animal que farejava a bruaca, rodou pelo rancho e se retirou.

Ela só abandonou seu esconderijo, quando a turma chegou, quase anoitinha.

Os práticos do sertão reconheceram as patas de onça, no chão batido.

Isto fio também um grande incentivo para o casalzinho abandonar a vida sertaneja.

NOTA:

1- Só que esta narrativa não é ficção. É tudo verdadeiro e a heroina foi a professora Joaquina Ferreira Lima.

2- Narrada por firmo José Rodrigues em: Figuras e Coisas de Nossas Terra,

v.O nome da planta em português, ipecacuanha, é originado da palavra nativa i-pe-kaa-guéne, que significa "planta de doente de estrada". A Ipecacuanha é uma espécie medicinal conhecida popularmente por ipeca, poaia, dentre outras;


Os europeus aprenderam a usar a Poaia com os indígenas da América do Sul, que usavam suas raízes para induzir o vômito e como antídoto contra picadas de cobras venenosas;

Os dois principais alcalóides extraídos da raiz da Poaia são:

CAFELINA - tem poder emético que provoca o vômito e em dose reduzida, como expectorante nas bronquites e asmas, para facilitar a eliminação das micosidades dos brônquios, purgativo e tônico;

EMETINA - era usada para tratamento de amebíase intestinal, amebíase com cólica hepática de alta seriedade e outros males relacionados à disfunção hepática. Mas, devido o alto grau de toxicidade, a emetina foi substituída por produtos sintéticos (Metronidazol - Flagyl e Secnidazol);

O Brasil é o principal exportador, seguido do Panamá e Costa Rica. Em face de uma progressiva devastação das florestas nas zonas produtoras dos Estados de Mato Grosso e Rondônia, levando a espécie ao risco de extinção, as exportações têm decrescido;
O preço médio em 2002 da raiz podia chegar até R$ 35,00 por kilo no mercado nacional e o litro do estrado fluído, até US$ 150 como produto de exportação que em geral são para Inglaterra, Estados Unidos e Canadá. Onde, produzem a emetina hidrocloride em uma cotação de US$ 800 a 830 o kilo.

Lendas

A lenda do Pequi.

Tainá-racan tinha os olhos cor de noite estrelada. Seus cabelos desciam pelas espáduas com um tufo de seda negra e luzidia. O andar era elegante, cadenciado, macio como o de uma deusa passeando, flor entre flores, no seio da mata. Maluá botou os olhos em Tainá-racan e o coração saltou, louco e fogoso, no peito do jovem e formoso guerreiro. "Ela é mesmo linda como a estrela da manhã. Quero-a para minha esposa. Hei de amá-la enquanto durar a minha vida!"

Doce foi o encontro e, juntos e casados, a vida dos dois era bela e alegre com o ipê florido. De madrugada, Maulá saía para a caça e para a pesca, enquanto a esposa tecia os colares, as esteiras, moqueava o peixe, preparando o calugi para ofertar ao amado, quando ele chegasse com o cesto às costas, carregado de peixe e frutas, as mais viçosas, para oferecer-lhe.

O tempo foi passando, passando. No enlevo do amor, eles não perceberam quantas vezes a lua viajou pela arcada azul do céu, quantas vezes o sol veio e se escondeu na sua casa do horizonte. Floriram os ipês. Caíram as flores. Amareleceram as folhas, que o vento levava em loucas revoadas pelos campos. Os vermelhos cajus arcavam de fartura e beleza os galhos dos cajueiros. As castanhas escondiam-se no seio da terra boa. Rebentavam-se em brotos, e novos cajueiros despontavam. As cigarras enchiam as matas com sua forte sinfonia e sua vida evolava-se, aos poucos, em cada nota de seu canto. Nascimentos, mortes, transformações e os dias andando, andando.

Após três anos de casamento, numa noite bonita, em que o rio era um calmo dorso de prata à luz do luar e os bichos noturnos cantavam fundas tristezas e medos, Maluá encostou a cabeça no peito de Tainá-racan e apertou-a com ternura. No olhar de ambos, há muito, havia uma sombra. Nenhum deles tinha a coragem de falar. Uma palavra de mágoa, temiam, poderia quebrar o encanto de seu amor. A beleza da noite estremecia o coração sensível de Tainá-racan. Ela ajuntou a alma dos lábios e perguntou com voz trêmula, em sussurro:

-Estás triste, amado meu? Nem é preciso que respondas. Há tempo vejo uma sombra nos teus olhos.

-Sim, respondeu o valente guerreiro. Tu sabes que eu estou triste e tu também estás. A dor é a mesma.

-Onde está nosso filho que Cananxiué não quer mandar?

-Sim, onde está nosso filho?...

Maluá alisou com carinho o ventre da formosa esposa. "E o nosso filho não vem", murmurou. Dois pequeninos rios de lágrimas deslizaram pelas faces coradas de Tainá-racan. Um vento forte perpassou pela floresta. Uma nuvem escura cobriu a lua, que não mais tornava de prata as águas mansas do rio. Trovões reboaram ao longe. Maluá envolveu Tainá-racan nos braços e amou-a. "Nosso filho virá, sim. Cananxiué no-lo mandará".

Quando os ipês voltaram a florir, no ano seguinte, numa madrugada alegre, nasceu Uadi, o Arco-Íris. Era lindo, gordinho, tinha os olhos cor de noite estrelada como os da mãe e era forte como o pai. Mas, havia nele algo diferente, algo que espantou o pai, a mãe, a tribo inteira: Uadi tinha os cabelos dourados como as flores do ipê. Maluá recebeu o nascimento do filho como um presente de Cananxiué. Seu coração, contudo, estremeceu com a singularidade dele. Começou a espalhar pelo tribo a lenda de que o menino era filho de Cananxiué. O menino crescia cheio de encanto, alegria e de uma inteligência incomum. Fascinava a mãe, o pai, a aldeia, a tribo toda. Com rapidez incrível aprendeu o nome das coisas e dos bichos. Sabia cantar as baladas tristes e alegres que a mãe ensinava. Era a alegria e a festa da mãe, do pai, da tribo.

Um dia, Maluá, com outros guerreiros, foi chamado para a luta. Os olhos pretos de Tainá-racan encheram-se de lágrimas. O rostinho vivo de Uadi se ensombreceu. À despedida, seus bracinhos agarram-se ao pescoço do pai e ele falou: "Papai, vou-me embora para a noite, depois, chegarei à casa de Tainá-racan, a mãe, lá no céu". E seu dedinho róseo apontou o horizonte. O corpo de bronze do guerreiro se estremeceu. Seus lábios moveram-se, mas as palavras teimavam em não sair. Ele apertou, com força, o menino nos braços e, por fim, falou: "Que é isso, filhinho, tu não vais para lugar nenhum, nenhum deus te arrancará de mim. A tua casa é a casa de tua mãe, Tainá-racan, aqui na terra, e a de seu pai. Se for preciso, não partirei para a guerra. Ficarei contigo".

Nesse momento, Cananxuié, o senhor de todas as matas, de todos os animais, de todos os montes, de todos os valores, de todas as águas e de todas as flores, desceu do céu sob a forma de Andrerura, a arara vermelha, e gritou um grito forte: "Vim buscar meu filho!" Agarrou-o e levou-o pelos ares. Tainá-racan e Maluá caíram de joelhos. O guerreiro abriu os braços gritando: "O filho é nosso, sua casa é a de sua mãe, Tainá-racan, aqui na terra! Devolve meu filho, a Cananxiué! O grito de Maluá ecoou pela mata, ferindo de dor o silêncio. O peito do guerreiro palpitava de sofrimento como uma montanha ferida pelo terremoto. O velho chefe guerreiro aproximou-se dele, bateu-lhe no ombro e bradou: "Teus companheiros já partem. Maior que tua dor é tua honra de guerreiro e a glória de nossa tribo! Vai, meu filho, Cananxiué buscou o que é dele. Muitos outros filhos ele te dará. Tainá-racan é jovem. Tu és jovem. Vai, guerreiro, não deixa a dor matar sua coragem!"

Maluá partiu. Tainá-racan encostou a fronte na terra, onde pouco antes pisavam os pezinhos encantados de Uadi. Chorou. Chorou. Chorou três dias e três noites. Então, Cananxiué se apiedou dela. Baixou à terra e disse: "Das tuas lágrimas nascerá uma planta que se transformará numa árvore copada. Ela dará flores cheirosas que os veados, as capivaras e os lobos virão comer nas noites de luar. Depois, nascerão frutos. Dentro da casca verde, os frutos serão dourados como os cabelos de Uadi. Mas a semente será cheia de espinhos, como os espinhos da dor de teu coração de mãe. Seu aroma será tão tentador e inesquecível que aquele que provar do fruto e gostar, amá-lo-á para jamais o esquecer. Como também amará a terra que o produziu. Todos os anos, encherei, generosamente, sua copa de frutos, que os galhos se curvarão com a fartura. Ele se espalhará pelos campos, irá para a mesa dos pobres e dos ricos Quem estiver longe e não puder comê-lo sentirá uma saudade doida de seu aroma. Nenhum sabor o substituirá. Ele há de dourar todos os alimentos com que se misturar e, na mesa em que estiver, seu odor predominará sobre todos. Ele há de dourar também os licores, para a alegria da alma".

Tainá-racan ergue o olhar, aquele olhar onde brilhou a primeira estrela da consolação. E perguntou ao deus:

-Como se chamará, Cananxiué, esse fruto, cujo coração são os espinhos de minha dor, cuja cor são os cabelos de ouro de Uadi e cujo aroma é inesquecível como o cheiro dessa mata, onde brinquei com meu filhinho?

-Chamar-se-á Tamauó, pequi, minha filha. Quero ver-te alegre de novo, pois te darei muitos filhos, fortes e sadios como Maluá. E teu marido voltará cheio de glória da batalha, pois muitos séculos se passarão até que nasça um guerreiro tão destemido e tão honrado! Ele comerá deste fruto e gostará dele por toda a vida!"

Tainá-racan sorriu. E o pequizeiro começou a brotar.

Quem come pequí não esquece...muito bom!!!

A Lenda e história do Pequi

Pequi é tesouro dos índios kuikuros

11/01/2010

Fonte: EPTV - http://eptv.globo.com/emissoras/emissoras_interna.aspx?284411



Eles celebram o fruto em festas onde beija-flor é o homenageado

11/01/2010 - 12:31

fonte: Globo Amazônia/ Globo Rural

Uma das 14 etnias existentes no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso, é a dos índios kuikuros. Há centenas de anos eles selecionam várias espécies de pequi, com as quais fazem doces sem açúcar (por conta de uma variedade adocicada naturalmente), sopa de castanha e também produzem o óleo (rico em betacaroteno), entre outros produtos. Em resumo: dominam um tesouro genético expresso em um pequi gigante, colorido e sem espinho.

A comemoração da colheita desse fruto pelos kuikuros é também uma homenagem ao beija-flor, ave que para os índios tem poderes sobrenaturais. Ou seja: agradá-la é uma maneira de evitar doenças nas pessoas e também as pragas das lavouras. Ao final das festividades têm brincadeiras e muita dança. Detalhe: todas as crianças que nascem na aldeia ganham de presente do pai um pomar de pequi. O plantio é feito durante a colheita.

Uma curiosidade: como a safra do pequi vai de novembro a dezembro, os kuikuros cuidam de armazenar a fruta de uma maneira, no mínimo, inteligente. Eles cozinham o pequi e colocam a polpa em um cesto feito de taquaras e forrado por folhas.

Isso posto, caminham mais de uma hora até chegar "no lugar de armazenagem": a beira de um lago. Os índios fincam o cesto no fundo da água fria, que embora fermente a polpa, não a estraga. Vem portanto, do pequi, rico em vitamina A, mas também em B, C e outros micronutrientes, um dos principais ingredientes da dieta alimentar dos kuikuros.

Há vários vídeos disponíveis sobre o tema no endereço http://www.globoamazonia.com/Amazonia/0,,MUL1440133-16052,00-VARIEDADES+DE+PEQUI+SAO+TESOURO+GENETICO+GUARDADO+PELOS+INDIOS+KUIKUROS.html

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segunda-feira, 8 de março de 2010

Bolar novos quadrinhos com personagens diferentes, sobre nova regra ortográfica

Nova regra ortográfica chega aos quadrinhos

Nem personagem em quadrinhos está imune ……heheheheh

quadrinhos

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quadrinhos8

Nova ortografia

Nova ortografia

FESTIVAL DA PESCA EM C�CERES - Pesquisa Google

FESTIVAL DA PESCA EM C�CERES - Pesquisa Google
http://www.fipcaceres.com.br/

30º Festival Internacional da Pesca em Cáceres-MT (FIP) 2010

vereadores de P. Prudente prestam homenagem, santo de casa só é reconhecido fora. rs

http://www.camarapprudente.sp.gov.br/index2.php?pag=documentos_ind&id=22748&tp=3

Câmara Municipal de Presidente Prudente, 08 de Março de 2010.

Requerimentos - Detalhes
Número02212-14
AutorALBA LUCENA FERNANDES GANDIA
Data03-10-2005
EmentaCongratula-se com o Senhor CARLOS ALBERTO BOSQUE JUNIOR, pela habilidade com as cores e formas transformando o desenho em belíssimas obras.
SituaçãoAPROVADO
Sessão ApreciaçãoNão disponível
Texto

REQUERIMENTO Nº 2212/14


Apresentado em Sessão Ordinária de: 03 de Outubro de 2005.

Autora: Vereadora ALBA LUCENA FERNANDES GANDIA

ASSUNTO: Congratula-se com CARLOS ALBERTO BOSQUE JUNIOR, pela habilidade com as cores e formas transformando o desenho em belíssimas obras, e que através do pincel dá vida e grandiosidade a suas telas. Parabéns pelos trabalhos já realizados e que certamente valorizam o espaço físico onde estão expostos.

OFICIAR: CARLOS ALBERTO BOSQUE JUNIOR - Rua Ribeiro de Barros, 712 - Jardim Aviação - Cep: 19020-430 - Presidente Prudente - SP

REQUEIRO À MESA, ouvido o Douto Plenário, nos termos regimentais, seja consignado na Ata dos Trabalhos da presente Sessão Ordinária, votos de congratulações com a(s) ilustre(s) pessoa(s) acima mencionada(s).

Requeiro ainda, que, da aprovação deste seja oficiado ao(s) homenageado(s) apresentando os cumprimentos do Legislativo Prudentino.

Plenário “Dr. Francisco Lopes Gonçalves Correia”, em 28 de Setembro de 2005.

ALBA LUCENA FERNANDES GANDIA

Vereadora – autora

ALBA LUCENA _________________ IZAQUE SILVA __________________

ALCIDES SERIBELI ______________ JOSÉ CAETANO SILVA____________

ALFREDO JOSÉ PENHA __________ ROCHA ____________________

NICO RENA_____________________ MARCOS VINHA__________________

PROF.CIDINHO LOURENÇÃO_______ BOSQUET________________________

MUNUERA JÚNIOR_______________ WLADIMIR CRUZ__________________

ED THOMAS____________________

ALFG/sacs.-